É difícil saber-se bem o que queremos quando somos mais velhos. Mas se somos mais novos, julgamos ter todas as certezas do mundo e pensamos que o nosso amanhã é um sonho qualquer que não tem nem deixa dúvidas! Achamos então, que tudo é mais do que controlável e que tudo o que fazemos, desejamos fazer ou que vamos mesmo fazer, são meras certezas absolutas! Não há espaço para o acaso! A certeza é o veneno desta era em que vivemos.
Quando mais velhos, aprendemos a viver com o que temos e tentamos, na medida do possível, encontrar um equilíbrio entre aquilo que desejamos e aquilo que achamos ser plausível. E também temos algumas certezas bailando entre o certo e o incerto de maneira a que não possamos dar de caras com o imprevisto da realidade.
Sem querer passar por Velho do Restelo, não posso deixar de pensar em todos aqueles para quem os sonhos gritantemente irreais, lhes tiram o sono e rasgam a felicidade. Não como todos os que sabem e aprenderam a viver com aquilo que têm, transformando cada dia que passa um pouco desta realidade que a todos comanda e buscando sempre um crescimento interior em vez de uma busca incessante de um sonho irreal!
Durante décadas, este povo viveu na vã expectativa de que o crédito era infinito, de que poderiam viver o resto da sua vida sempre a dever mais um pouco na certeza de que amanhã seria sempre um dia melhor. Hoje a realidade bem demonstrou que as coisas nem sempre correm como desejamos ou sonhamos e mais cedo ou mais tarde tudo muda e então temos saudade. Saudade de tudo aquilo que não tinhamos e que hoje continuamos a não ter. Resta apenas o sonho de quem falhou a vida! Como sempre acontece aos que não sabem viver em paz com o que têm!
Pior, contudo, é a vontade que os falhados têm em que todos os que os rodeiam falhem também para que se possam olhar ao espelho e não ter que enfrentar a realidade e ver aquilo que na verdade são: um monte de frustrados para quem a vida apenas se rege por uma lei simples: se eu não posso ser feliz, então que mais ninguém o seja!
Por isso somos o povo que somos!
Quando mais velhos, aprendemos a viver com o que temos e tentamos, na medida do possível, encontrar um equilíbrio entre aquilo que desejamos e aquilo que achamos ser plausível. E também temos algumas certezas bailando entre o certo e o incerto de maneira a que não possamos dar de caras com o imprevisto da realidade.
Sem querer passar por Velho do Restelo, não posso deixar de pensar em todos aqueles para quem os sonhos gritantemente irreais, lhes tiram o sono e rasgam a felicidade. Não como todos os que sabem e aprenderam a viver com aquilo que têm, transformando cada dia que passa um pouco desta realidade que a todos comanda e buscando sempre um crescimento interior em vez de uma busca incessante de um sonho irreal!
Durante décadas, este povo viveu na vã expectativa de que o crédito era infinito, de que poderiam viver o resto da sua vida sempre a dever mais um pouco na certeza de que amanhã seria sempre um dia melhor. Hoje a realidade bem demonstrou que as coisas nem sempre correm como desejamos ou sonhamos e mais cedo ou mais tarde tudo muda e então temos saudade. Saudade de tudo aquilo que não tinhamos e que hoje continuamos a não ter. Resta apenas o sonho de quem falhou a vida! Como sempre acontece aos que não sabem viver em paz com o que têm!
Pior, contudo, é a vontade que os falhados têm em que todos os que os rodeiam falhem também para que se possam olhar ao espelho e não ter que enfrentar a realidade e ver aquilo que na verdade são: um monte de frustrados para quem a vida apenas se rege por uma lei simples: se eu não posso ser feliz, então que mais ninguém o seja!
Por isso somos o povo que somos!
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