Por fim chegam as consequências de uma globalização feita sem pés nem cabeça, ainda que com muitas vantagens para os chamados "países em vias de desenvolvimento". Os "ricos" deixaram de ser competitivos por causa dos altos salários e de uma plataforma de direitos sociais invejáveis. Subitamente podemos comprar os mesmos produtos por metade do preço devido ao baixo custo da mão de obra dos países "pobres" que, ainda por cima, não gastam em segurança social e em muitos casos, usam mesmo modernas formas de escravatura.
A cegueira dos governos "ocidentais", pressionados pelos lobbies das grandes empresas e do capitalismo selvagem, levou a um desemprego generalizado e ao colapso da segurança social. O ser humano passou para segundo plano e submeteu-se o interesse público ao das grandes corporações que deslocam os meios de produção para os lugares onde menos se paga pelo trabalho, mantendo o capital em paraísos fiscais para benesse de alguns. A bola de neve segue: menos emprego, menos dinheiro na rua, mais procura de produtos baratos e mais importações e mais fábricas a fechar e outra vez menos emprego. E ninguém aceita ganhar menos. O ponto de rotura da segurança social está mesmo aqui ao lado.
Agora, ou aceitamos ganhar o mesmo que um indiano ou um chinês ou vai tudo por água abaixo! E as grandes corporações continuam a ganhar fortunas para benesse de alguns.
Soluções?
Em primeiro lugar, uma "taxa social" sobre qualquer produto importado de um país com salários inferiores, na mesma percentagem da diferença salarial. Ganham os mais competitivos, mas as regras passam a ser iguais para todos. Em segundo lugar, a taxação sobre os lucros deve ser feita com um rigor sem precedente e feita junto do consumidor final para evitar a fuga entre os meios de produção e o destino. Aumente-se o IVA e acabe-se com a imoralidade dos impostos sobre o trabalho ao mesmo tempo que se aumentem os impostos sobre os lucros das empresas da esfera financeira e se criem leis para limitar o abuso dessas empresas na fixação da taxas de juro. Crie-se uma moeda única global para evitar desvalorizações locais que escondem armadilhas como a baixa artificial do preço das exportações. Finalmente, crie-se um mecanismo de contole global com poder efectivo sobre a actividade económica e acabe-se com o Banco Mundial, proibindo-se a cartelização do sistema financeiro.
O estado em que se enconta a sociedade europeia é gémea daquela que levou à II Grande Guerra. Em pouco tempo vamos ver a rebelião das massas e o levantar de radicalismos como o Fascismo e o regresso do Comunismo. Já se sente o cheiro da pólvora e da carne queimada. Há que preparar para o pior e não cair no mesmo marasmo e indiferença que tantos desastres já casusou na história da humanidade. Ou se age de imediato ou o mundo acaba mesmo em 2012. Pelo menos como o conhecemos!
A cegueira dos governos "ocidentais", pressionados pelos lobbies das grandes empresas e do capitalismo selvagem, levou a um desemprego generalizado e ao colapso da segurança social. O ser humano passou para segundo plano e submeteu-se o interesse público ao das grandes corporações que deslocam os meios de produção para os lugares onde menos se paga pelo trabalho, mantendo o capital em paraísos fiscais para benesse de alguns. A bola de neve segue: menos emprego, menos dinheiro na rua, mais procura de produtos baratos e mais importações e mais fábricas a fechar e outra vez menos emprego. E ninguém aceita ganhar menos. O ponto de rotura da segurança social está mesmo aqui ao lado.
Agora, ou aceitamos ganhar o mesmo que um indiano ou um chinês ou vai tudo por água abaixo! E as grandes corporações continuam a ganhar fortunas para benesse de alguns.
Soluções?
Em primeiro lugar, uma "taxa social" sobre qualquer produto importado de um país com salários inferiores, na mesma percentagem da diferença salarial. Ganham os mais competitivos, mas as regras passam a ser iguais para todos. Em segundo lugar, a taxação sobre os lucros deve ser feita com um rigor sem precedente e feita junto do consumidor final para evitar a fuga entre os meios de produção e o destino. Aumente-se o IVA e acabe-se com a imoralidade dos impostos sobre o trabalho ao mesmo tempo que se aumentem os impostos sobre os lucros das empresas da esfera financeira e se criem leis para limitar o abuso dessas empresas na fixação da taxas de juro. Crie-se uma moeda única global para evitar desvalorizações locais que escondem armadilhas como a baixa artificial do preço das exportações. Finalmente, crie-se um mecanismo de contole global com poder efectivo sobre a actividade económica e acabe-se com o Banco Mundial, proibindo-se a cartelização do sistema financeiro.
O estado em que se enconta a sociedade europeia é gémea daquela que levou à II Grande Guerra. Em pouco tempo vamos ver a rebelião das massas e o levantar de radicalismos como o Fascismo e o regresso do Comunismo. Já se sente o cheiro da pólvora e da carne queimada. Há que preparar para o pior e não cair no mesmo marasmo e indiferença que tantos desastres já casusou na história da humanidade. Ou se age de imediato ou o mundo acaba mesmo em 2012. Pelo menos como o conhecemos!
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