Passei, confesso, pela estrada do orgulho! Como criança, adolescente ou adulto.
No princípio, apenas por necessidade, depois por inconsciência e finalmente, por estupidez!
Cada vez que olhava o espelho encontrava em mim tudo aquilo que desejava ser mas que, ignorante, ignorava!
Cada passo, cada gesto, uma certeza apenas de que o pouco (quase nada, ou nada mesmo) que tinha feito na insignificância da minha vida, era um arrepio de prazer que me invadia a espinha e fazia de mim um ser melhor que todos os outros. Certifiquei, perante mim, que todas as coisas me eram possíveis. E falhei!
Como era previsível, falhei!
Julguei meus caminhos mais longos que todos os caminhos e quando sofri, muito e muitas vezes, julguei que ninguém mais do que eu sofrera. E mesmo assim, inchei de prazer e força por poder e aprender a sofrer! E porque, como Ícaro, caí e voltei a cair (mais do que uma vez), até que aprendi a voar, achei que era também mais do que o ar que me sustentava. E da dor que me assoberbou, levantei forças que me fizeram, de novo, voar!
Quando vi que todos estavam no chão, a meus pés, julguei-me rei. E caí!
E de todas as vezes que caía, e de todas as vezes que me levantava, via no espelho um homem mais forte. E fui capaz de tudo o que não podia.
Agora, que tudo não passa da certeza de vã promessa, ainda caio. De novo! Por saber que nada mais me resta do que contar pecados, resta-me fugir apenas da vontade de ter a certeza de que ainda posso ser melhor!
E nada resta mais do que olhar o espelho e ter a certeza (que, afinal, nunca hei-de ter) de que não posso sequer dizer: Sou Eu!
Nem eu me resto nesta hora de não ser!
Este é o meu preço!
No princípio, apenas por necessidade, depois por inconsciência e finalmente, por estupidez!
Cada vez que olhava o espelho encontrava em mim tudo aquilo que desejava ser mas que, ignorante, ignorava!
Cada passo, cada gesto, uma certeza apenas de que o pouco (quase nada, ou nada mesmo) que tinha feito na insignificância da minha vida, era um arrepio de prazer que me invadia a espinha e fazia de mim um ser melhor que todos os outros. Certifiquei, perante mim, que todas as coisas me eram possíveis. E falhei!
Como era previsível, falhei!
Julguei meus caminhos mais longos que todos os caminhos e quando sofri, muito e muitas vezes, julguei que ninguém mais do que eu sofrera. E mesmo assim, inchei de prazer e força por poder e aprender a sofrer! E porque, como Ícaro, caí e voltei a cair (mais do que uma vez), até que aprendi a voar, achei que era também mais do que o ar que me sustentava. E da dor que me assoberbou, levantei forças que me fizeram, de novo, voar!
Quando vi que todos estavam no chão, a meus pés, julguei-me rei. E caí!
E de todas as vezes que caía, e de todas as vezes que me levantava, via no espelho um homem mais forte. E fui capaz de tudo o que não podia.
Agora, que tudo não passa da certeza de vã promessa, ainda caio. De novo! Por saber que nada mais me resta do que contar pecados, resta-me fugir apenas da vontade de ter a certeza de que ainda posso ser melhor!
E nada resta mais do que olhar o espelho e ter a certeza (que, afinal, nunca hei-de ter) de que não posso sequer dizer: Sou Eu!
Nem eu me resto nesta hora de não ser!
Este é o meu preço!
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