Quem olha agora este poster de 2001, não pode reconhecer a nossa capital. Lisboa morre lentamente, como as horas de um relógio no pulso de um amante que espera. Pelas ruas mais não se vê do que gente triste e sem brilho; pelos recantos, os sem-abrigo refugiam-se numa garrafa de vinho ordinário enquanto os carteiristas se perguntam se não é melhor mudar de profissão. As ruas da cidade são o espelho do povo que nela vive e um dia, Lisboa já foi assim. E quando voltará?
À procura do futuro nas areias do presente...