Há coisas que nos fazem pensar na loucura do mundo em que vivemos. As mentiras de um exército de criminosos às ordens de uma potência demasiado inculta para assumir os seus erros e que ainda protege este bando de vampiros sedento de sangue e que não olha a meios para defender a sua ideologia moribunda. Muito mais sangue irá passar ainda debaixo da ponte de Brooklin até que estes criminosos paguem por coisas como esta!
As ruas desertas mostram a nudez das horas. Um silêncio familiar atravessa os raios de sol mortiço que iluminam os entre-olhares dos recém amantes sentados pelos bancos da praça. Há promessas para nunca cumprir e o sempre que se sussurra não passa de uma jura inocente de que a primavera vai durar para a eternidade. Pelo correr das horas dir-se-ia que o peso do ar não deixa passar o dia. Num banco de jardim, cercado de andorinhões, os meus olhos prendem-se ao fio do horizonte na boca do rio e finge grades férreas nas colunas de uma ponte suspensa das nuvens. A cinza abafada do céu acinzenta os gestos de quem passa e apenas eu testemunho. a primavera.
Comentários
Enviar um comentário
Deixe aqui o seu comentário!