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Star spangled banner! In the name of $$$$

Há coisas que nos fazem pensar na loucura do mundo em que vivemos. As mentiras de um exército de criminosos às ordens de uma potência demasiado inculta para assumir os seus erros e que ainda protege este bando de vampiros sedento de sangue e que não olha a meios para defender a sua ideologia moribunda. Muito mais sangue irá passar ainda debaixo da ponte de Brooklin até que estes criminosos paguem por coisas como esta!

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Domingo na Cidade

 As ruas desertas mostram a nudez das horas. Um silêncio familiar atravessa os raios de sol mortiço que iluminam os entre-olhares dos recém amantes sentados pelos bancos da praça. Há promessas para nunca cumprir e o sempre que se sussurra não passa de uma jura inocente de que a primavera vai durar para a eternidade. Pelo correr das horas dir-se-ia que o peso do ar não deixa passar o dia.   Num banco de jardim, cercado de andorinhões, os meus olhos prendem-se ao fio do horizonte na boca do rio e finge grades férreas nas colunas de uma ponte suspensa das nuvens. A cinza abafada do céu acinzenta os gestos de quem passa e apenas eu testemunho. a primavera.   

O "não" por princípio!

Ando muito surpreendido com o facto de ver a palavra "niilismo" por tudo quanto é lado na blogosfera. Parece que, de repente, os bloguistas se lembraram da palavra que durante anos andou escondida nos meandros poeirentos dos dicionários e nas mentes não menos poeirentas de "marrões" e professores de Filosofia. Então lembro-me da dificuldade que tive no liceu para apreender o conceito. Tinha acabado de passar pelo niiismo característico dos anos 60, incólume devido à tenra idade e não tinha a mínima ideia do que quereria dizer tal palavrão. Com o andar dos anos fui entranhando o significado e acabei por me tornar, também eu, num niilista de primeira. A negação total de valores, como princípio, faz parte do crescimento hormonal juvenil e nenhum mal vem daí ao mundo. O problema é quando esse niilismo se estende pela vida adulta e confronta os egos com a sua própria negação. Um adulto niilista é um frustrado que nunca chegará a ter certezas e que mais depressa arranja

Os 7 Pecados Mortais (3) - A Ira

Nasci com fúria. Antes do tempo, contava minha mãe. Já vinha de veia inchada e aspecto venioso! Minha guerra era com a vida e com as desgraças que ali vinham, sem que eu as tivesse pedido. De pequeno arrancava asas às moscas e pisava formigas. Não por sadismo, só por raiva de que pudessem apenas incomodar-me. De jovem cresci adulto e dessa mera raiva nasceu a ira. Odiei como se odeia o inferno e raivejei minhas horas sem que contasse os minutos. De nada me serviu o sorriso complacente do amigo ou a palmadinha calmante materna. Apenas o vermelho sanguíneo que me toldava os olhos. Por saciar ficou a loucura dos momentos em que não via mais nada senão o desejo de perder a cabeça e fazer tudo aquilo de que é feito o arrependimento. E mesmo depois da solidão de quem vive o silêncio irado, nada aprendi... Fica-me apenas esta delicada respiração e a certeza de que ainda não encontrei a calma com que haveria de encontar-me com a eternidade. Também este é o meu preço!