Abre as portas com fúria o vendaval! Entrando, ruge o mar salgado, iroso e imparável; tormentam-se as ondas que estendem nos braços uma sereia de manso olhar. Agargantam-se os olhares do povo extasiado. Recua-se um passo empurrado pelo bater cavalgado do coração. O cordame naval range cascos no cais; revoltam-se os navios! Querem partir, ir com a sereia!
Junto à borda, pelos cantos do vento, caminha impávida a figura sombreada do Destino. Pelas arribas o povo treme e recua ainda! Não sabem, coitados, que nada podem fazer! Sim, porque ao Destino pouco importa: quem parte ou quem fica!
Aos joelhos baixam os crentes, elevando em preces as mãos ao céu negro e furibundo. Há perdão rogado em todas as vozes, junta-se o sal das lágrimas ao mar salgado. É o fim do mundo!
Junto à borda, pelos cantos do vento, caminha impávida a figura sombreada do Destino. Pelas arribas o povo treme e recua ainda! Não sabem, coitados, que nada podem fazer! Sim, porque ao Destino pouco importa: quem parte ou quem fica!
Aos joelhos baixam os crentes, elevando em preces as mãos ao céu negro e furibundo. Há perdão rogado em todas as vozes, junta-se o sal das lágrimas ao mar salgado. É o fim do mundo!
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