Em territórios obsoletos da minha memória vivem fantasmas! Vejo-os em sonhos, quando em desespero de causa tenho que regressar. Monstruosos seres escuros que me bafejam o pescoço e me gritam arrepios ao ouvido como se riscassem vidro. Conheço vagamente aquelas memórias flutuantes e nalgumas revejo infernos dantescos por onde um dia passei. Nem sei, às vezes, se foi real ou apenas pesadelo. Quero partir mas os monstros não deixam. E nem lhes tenho medo! Muito pelo contrário: bem gostaria que me confrontassem para os poder olhar bem nos olhos e então, pura e simplesmente, apagá-los! Mas já falta pouco: o Destino não tarda aí!
E quando chegar, há-de levar-me nas suas asas até futuros transparentes, plenos de horizontes longínquos de onde chegam as vozes encharcadas de melodia que me atravancam a esperança de chegar ao porto que já vislumbro atrás daquela névoa. Por agora há que derrotar os monstros!
Depois há que voar! Voar até que se me gastem as asas!
E quando chegar, há-de levar-me nas suas asas até futuros transparentes, plenos de horizontes longínquos de onde chegam as vozes encharcadas de melodia que me atravancam a esperança de chegar ao porto que já vislumbro atrás daquela névoa. Por agora há que derrotar os monstros!
Depois há que voar! Voar até que se me gastem as asas!
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